PORQUE NÃO PODEMOS DEIXAR DE FALAR DO QUE TEMOS VISTO E OUVIDO (Atos 4.20)


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No Brasil há muitas pessoas morrendo de fome, a educação tem deixado a desejar, a saúde é um caos e diante de tantas dificuldades e de necessidades urgentes, o governo tem investido bilhões de reais em aviões de guerra, um investimento alto e por longo tempo, e não há dinheiro para diminuir a fome do nosso País.

O indivíduo pode estar passando fome, com uma tremenda dor de cabeça ou qualquer outro problema seja pessoal ou familiar, mas sempre a resposta será “está tudo bem!”. É uma questão cultural, começando pela nossa saudação, “Como você está? Tudo bem?” A resposta sempre é positiva.

Isso tem refletido para dentro da igreja. É melhor dizer que está tudo bem, do que admitir que não esteja bem, porque é feio, vergonhoso, e humilhante. Algumas igrejas têm um grande poder aquisitivo e se fecharam para as necessidades urgentes dos necessitados e perdidos, outras não conseguem desenvolver um bom trabalho devido à falta capacitação e recursos financeiros.

Há um grande número de igrejas sem pastores, outras com pastores que necessitam de um trabalho secular para sustentar suas famílias, e não podem dedicar seu tempo à igreja.  Temos uma necessidade grande de avançarmos com o evangelho, mas não temos forças. Muitas vezes estamos presos a sistema de regras, conceitos e preconceitos sem falar na burocracia. E dizemos “está tudo bem!”.

Como batistas temos metas a alcançar. A proposta da JMN (Junta de Missões Nacionais) é abertura de mais cinco mil igrejas. Os vocacionados estão nas igrejas e precisam ser enviados para o seminário para assumir essas igrejas ou então as pessoas que forem alcançadas serão pescadas no nosso “aquário”. Precisamos nos mobiliar urgentemente para que possamos ser uma denominação cada vez mais unida, cooperadora e cada vez mais envolvida em missões.

Temos uma grande dificuldade com relação às mudanças ou reformas.  Enquanto estivermos conseguindo empurrar com a barriga, na base “jeitinho”, tentaremos avançar um pouco mais. Pergunto, então, as nossas igrejas batistas: Como vocês estão? Vamos mudar? Mudaremos a forma de ser igreja centrada no templo, e seremos envolvidos com a sociedade, para fazer diferença no bairro, na cidade, no estado e no país?

Anderson resende barbosa

Bacharelando em teologia FATEBE/STBE

pr.andersonbarbosa@gmail.com