“O MUNDO VAI ACABAR! TÃO CERTO COMO AR QUE EU RESPIRO”.


“Se a nossa esperança em Cristo se limita apenas a esta vida, somos os mais infelizes de todos os homens” (I Co. 15.19). O mundo vai acabar! Tão certo como ar que eu respiro. A conferência da ONU em Copenhague é de evitar essa catástrofe. Por isso, estão tentando fazer um acordo entre os países para diminuir a emissão de gás carbônico (CO2), que segundo os ambientalistas, é o principal causador do aquecimento no planeta. Segundo as pesquisas em alguns anos o mundo em que vivemos será um caos.

Muitos líderes, de países mais pobres culpam os países mais ricos de serem os piores causadores desses problemas. Diante das discussões quem vai “pagar a conta”, fica difícil o acordo de como diminuir a emissão de gases. Por trás de toda essa polêmica tem uma coisa que pesa mais para os envolvidos na destruição do planeta, que é a disponibilização de dinheiro para investir em outras formas de não emitir (CO2) na atmosfera.

O que percebo em tudo isso, é a preocupação de quanto o país vai deixar de ganhar ao optar em fazer mudanças, pois, quando se trata de dinheiro aí é pensado, pesado, medido e contado. Percebo que nas discussões não são tratadas de pessoas, mas de gastos. Vejo que as conseqüências de tantas desgraças nesse mundo em que vivemos é a falta de amor ao próximo.

Quando vejo o mundo envolvido em questões como a que está sendo tratada em Copenhague fico a perguntar, por que o mundo não se mobiliza também para erradicar a fome? Visto que, a fome no mundo não é um problema de produção, mas de distribuição. Com gás (CO2) sem gás (CO2), com efeito, estufa ou sem efeito estufa, esse mundo vai acabar mesmo; e não é a união de países ricos e pobres que vai mudar a situação.

Não estou dizendo que não devemos preservar o meio ambiente, é um dever nosso, mas estou dizendo que os marginalizados da sociedade são esquecidos, pessoas virando “sapo” morando na lagoa, debaixo de pontes, em caixotes de lixo, e milhões e milhões sendo doados para determinados fins, que deveriam ser investidos para erradicar a fome.

Fico pensando nas famílias que nesse final de ano não tem onde morar, nem o que comer, e vestir, enquanto que outras não sabem mais em que gastar e curtir. Qual o sentido da vida para essas pessoas, que entra ano e sai ano e não tem nenhuma esperança de melhora? Melhor é que o mundo acabe mesmo.

ANDERSON RESENDE BARBOSA

Bacharelando em Teologia FATEBE/STBE

pr.andersonbarbosa@gmail.com

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